Estudo sobre impacto no rosto de quem dorme menos 7 horas

Nesta segunda-feira, 15/04, a Simba Sleep tornou público um estudo que revela impacto no rosto de quem dorme menos 7 horas.  As imagens geradas por Inteligência Artificial que acompanham o estudo mostram rugas, olheiras e flacidez na pele como algumas das consequências de dormir menos do recomendado por noite.

A pesquisa, conduzida pela empresa especializada em colchões, indicou que mais da metade dos britânicos não alcança o tempo de sono recomendado. O estudo envolveu cerca de 2 mil britânicos, conforme relatado pelo jornal britânico The Daily Mail.

Simulação com Inteligência Artificial mostra impacto de uma noite de menos de 7 horas de son
Simulação mostra impacto de uma noite de menos de 7 horas de sono — Foto: Simbs

As reclamações mais comuns entre as mulheres incluem flacidez na pele, linhas finas, rugas e uma aparência cansada, enquanto os homens mencionaram olheiras e pele seca como resultados da falta de sono. Com base nos dados coletados durante a pesquisa, uma Inteligência Artificial foi empregada para criar representações visuais dos efeitos da falta de sono.

Simulações mostram o impacto da falta de sono no rosto feminino
Simulações mostram o impacto da falta de sono no rosto – Fonte: Simba

Impacto no rosto

As imagens abaixo ilustram os impacto no rosto de quem dorme menos 7 horas em rosto feminino ao longo do tempo, mostrando na fileira superior a aparência com um mínimo de 7 horas de sono, e na fileira inferior os efeitos da privação.

Imagem mostra impacto de noites de pouco sono.
Imagem mostra impacto de noites de pouco sono rosto feminino — Foto: Simba

Similarmente, outra imagem demonstra a mesma simulação do impacto no rosto de quem dorme menos 7 horas em um rosto masculino.

Imagens simulam privação do sono ao longo dos anos em um homem — Foto: Reprodução
Imagens simulam privação do sono ao longo dos anos em um homem — Foto: Simba

Lisa Artis, vice-CEO da organização beneficente parceira da Simba, The Sleep Charity, enfatizou que a falta crônica de sono pode prejudicar tanto a mente quanto o corpo, afetando a pele independentemente da idade. Embora a genética tenha sua influência no envelhecimento da aparência, o hábito de dormir insuficientemente pode agravar essa situação.

Um estudo revela que apenas alguns dias de sono inadequado já podem criar a impacto de envelhecimento em até uma década

Um estudo recente realizado por pesquisadores da Universidade de Estocolmo, na Suécia, revela que apenas alguns dias de sono insatisfatório podem induzir a uma sensação de envelhecimento equivalente a uma década.
Publicado na revista científica Proceedings of the Royal Society B, o estudo foi conduzido em duas etapas.: na primeira etapa, 429 participantes de 18 a 70 anos relataram sua percepção de idade, quantidade de sono inadequado nas últimas semanas e níveis de sonolência.
Dessa forma, a análise desses dados revelou que cada noite de sono inadequado estava associada a um aumento médio de 0,23 anos na percepção de idade. Diante disso, os pesquisadores conduziram um segundo experimento, recrutando 186 voluntários de 18 a 46 anos.
Esses voluntários foram submetidos a duas noites de restrição de sono, seguidas por duas noites de sono adequado para comparação. Os resultados mostraram que após apenas dois dias de sono restrito, os participantes relataram sentir-se em média 4,4 anos mais velhos em comparação com os períodos de sono adequado. Em um comunicado sobre o estudo, os cientistas explicaram que a percepção de idade estava correlacionada com os níveis de sonolência dos participantes. Portanto, estar extremamente alerta foi associado a uma sensação de ser 4 anos mais jovem, enquanto estar extremamente sonolento foi associado a uma sensação de ser 6 anos mais velho do que a idade real.

Leonie Balter, pesquisadora do departamento de Psicologia da Universidade de Estocolmo e autora do estudo, destaca a importância do sono para a saúde cerebral e o bem-estar geral. Ela menciona que decidiram investigar se o sono desempenha um papel na manutenção de uma sensação de juventude. Nesse contexto, Balter ressalta que a transição da alerta para a sonolência pode aumentar a percepção de idade em até 10 anos, conforme observado nos resultados do estudo.

Relevância do estudo

Os pesquisadores enfatizam a relevância desses achados, pois estudos anteriores mostraram que sentir-se mais jovem do que a idade real está correlacionado com uma vida mais longa e saudável, considerado por alguns como um indicador da idade cerebral. Eles também mencionam que sentir-se jovem está associado a diversos aspectos positivos, como bem-estar, saúde cerebral aprimorada e maior energia.

Com base nisso, Balter argumenta que proteger o sono é crucial para manter uma sensação de juventude, o que, por sua vez, pode incentivar um estilo de vida ativo e hábitos saudáveis. Tanto a sensação de juventude quanto a de alerta são importantes para motivar a atividade física e promover a saúde geral.

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